Eu caminhava tranqüilo pela cidade escura.
Havia muitas árvores.
Vi um homem branco, bonito e barbudo.
Ele andava encurvado e com dificuldade.
Não conseguia ver com nitidez o seu rosto.
Mas sabia que era bonito.
Em determinados momentos ele pedia ajuda.
Em outros eu tentava prestar ajuda.
Mas não nos aproximávamos.
Não conseguíamos.
Ele, de longe, relatou que iria se matar.
Eu pedi que não fizesse isso.
Identifique-me com ele, sem saber por quê.
Conversamos a distância de corpos, mas próximos de coração.
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