Sinto as mãos cortadas,
Sete fendas pelos dedos,
Como a árvore que perdeu seu galho,
Como a folha que caiu sem opção,
Toco as feridas e deixo pingar energia,
Em cada uma delas,
Amparo seu sangue esverdeado,
Chove ...
Abelhas silenciosas e doloridas ...
Voam por entre folhas interligadas,
Construindo sua morada ... em tentativa e erro,
Um universo dentro de outro universo,
Dentro de mais outro,
Em uníssono ...
Sinto a loucura alheia ... sem pedir ... e sem cessar,
Dia nublado ...
Sou a Paz !
Sou o pássaro que troca de galho ... facilmente !
Sou todas as gotas desta água que caem ... sem trégua,
Vejo dentro dos meus corpos, todos os corpos,
Andorinhas a voar, aos montes.
Procuram abrigos e estão a se amar.
A colméia a forma de coração,
O coração de alguém que sempre volta,
Pedaços de todos vivendo aqui e em mim,
Formando o que sou !
É quente o meu Casulo!
Dá importância das pessoas,
A morte que me ronda,
Acredito na companhia de líderes espirituais,
Momento, vasto e transcendente.
Pra ti que duvida do sabe amar,
Existe uma trilha ao longe,
Peça sempre ao Senhor, Piedade.
Toque da água nos pés.
Coragem e Certeza.
Do melhor agora e sempre!
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