É tão bom ver a estrada, me faz bem, é como se algo me busca-se, que não vai me encontrar.
Confuso ! Pra mim não.
A luz dos carros, a neblina incessante, o silêncio do vento, a fumaça densa, o verde escuro quase negro, penso.
Penso na vida, penso na morte, penso que posso morrer a qualquer momento ou viver até a velhice aconchegante do meu cobertor.
A luz dos carros, a neblina incessante, o silêncio do vento, a fumaça densa, o verde escuro quase negro, penso.
Penso na vida, penso na morte, penso que posso morrer a qualquer momento ou viver até a velhice aconchegante do meu cobertor.
...
Me perdi, tanto na estrada como em meus pensamentos, quantas perguntas, quantas dúvidas, quantas respostas, quantas conclusões.
Calma, paciência, auto-controle, respeito pelo tempo.
Calma, paciência, auto-controle, respeito pelo tempo.
Medo, dúvidas, perdas, pressa.
Cheguei.
Cheguei.
Não sei onde, mas sei que cheguei. Está tudo mais claro, nítido, apesar da umidade do ar e do mar gélido.
Era o ar que eu precisava, a energia ideal, aquecer pra pensar e conquistar a calma almejada.
Aqui posso pensar na vida, fazer planos curtos e idealizar futuros longínguos.
Era o ar que eu precisava, a energia ideal, aquecer pra pensar e conquistar a calma almejada.
Aqui posso pensar na vida, fazer planos curtos e idealizar futuros longínguos.
Estou vivo, estou atento, estou utilizando todos os meus sentidos triplicados pelo universo.
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