Para nascer nasci, para ver a luz.
Se no momento de inspiração meu ato sacode as cinzas do que creio ter sido e descuida a miragem de vir a ser, se no meu ato alcanço a lucidez, a claridade que me remexe abre o espaço da criação.
O que advém então é inédito.
Ali sou, no cume que precede o despencar, minha alienação.
Ali nasço, ali gozo.
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