Julio Cortázar

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Ao nos anunciarem sua morte, não nos disseram que morrera para nós, mas sim, que cessamos para ele, enquanto a cronópia flor da sua palavra abre-se, definitiva, a quem o merecer.


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'' A insuspeita vulnerabilidade do que chamamos ' o real ', posta a nu por meio da fantasia e uma implacável ironia, perde por vezes suas pretensas qualidades axiomáticas e revela-se como um absurdo paradoxo segundo o qual tudo começa em cada um de nós para concluir em toda a parte e em nenhuma.''

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