O Homem Humano - Adélia Prado

O Homem Humano
Se não fosse a esperança de que me aguardas com a mesa posta
o que seria de mim eu não sei.
Sem o teu nome
a claridade do mundo não me hospeda,
é crua luz crestante sobre ais.
Eu necessito por detrás do sol
do calor que não se põe e tem gerado meus sonhos,
na mais fechada noite, fulgurantes lâmpadas.
Porque acima e abaixo e ao redor do que existe permaneces,
eu repouso meu rosto nesta areia
contemplando as formigas, envelhecendo em paz
como envelhece o que é de amoroso dono.
O mar é tão pequenino diante do que eu choraria
se não fosses meu Pai.
Ó Deus, ainda assim não é sem temor que Te amo,
nem sem medo.
...
Lo Hombre Humano
Si no fuera por la esperanza de que me espera con la mesa puestalo que no sé.
Sin su nombrela claridad del mundo no de alojamiento,
El crudo liviano en ais crestante.
Necesito detrás del sol
que el calor que se genera y que mis sueños,
más cerrada en la noche, las lámparas incandescentes.
Debido a que arriba y abajo y alrededor de la que sigue siendo
Descanso mi rostro en la arena
observando las hormigas, el envejecimiento sólo
como la edad que es amar propietario.
El mar es tan pequeño antes de que yo grito
Si no fuera mi Padre
Oh Dios, pero no sin temor de que Te amo,
No sin temor.

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