Porque uns matam e outros não ...

Repetidamente, em muitas vidas, ele deve matar e ser morto, antes que finalmente a idéia se estampe nessa natureza resistente.
''Eu fui morto porque eu matei''.
Ele estabelecerá a conexão. Ele compreenderá que cometeu um erro ao matar, que isso foi uma asneira do seu próprio ponto de vista, porque os que matam são mortos; e depois ele aprende essa lição pela experiência amarga repetida, pelo girar da roda. ( samsara )
Ele pensa: '' Isto é resultado do que eu fiz''. Constrói-se em seu corpo mental a idéia de que matar é indesejável, elimina a felicidade, encurta a vida do matador, é ''errado''; esta idéia é levada para o Karana Sarira e construída no próximo corpo mental, e no cérebro reflete-se a idéia inata de que matar é errado, uma idéia que reage rapidamente ao mestre, proibindo o assassinato.
É isso o que ele ganhou com a revolução da roda - o poder de ver que uma coisa é errada, quando algo fora dele diz isso. Essa é a diferença que existe entre os seus filhos e os filhos dos selvagens. Num novo corpo todos eles são ignorantes. Todos têm de aprender ''isso é certo'', ''isso é errado''. Mas uma criança reage ao ensinar, por causa do conhecimento e da experiência que trouxe consigo, ao passo que a outra não reage. Com uma delas, vocês não precisam argumentar em nenhum momento.
Vocês sabem disso. Ela sabe disso.
Mas ela sabe disso porque passou inúmeras vezes pela experiência do errado. O filho do selvagem não sabe disso, e não responderá ao processo, e discutirá e argumentará com vocês, porque sua experiência é muito limitada e insuficiente para ser impressa sobre o novo corpo mental. É assim que os mundos estão ligados, e é dessa maneira que os poderes não - desvelados do Jivatman ( homem ) encontram orgãos cada vez melhores nos corpos novos obtidos de nascimento em nascimento.

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