Ao carro guiado ...
Sentado.
Levado.
Ao lugar.
Desconhecido.
Gatos.
Os meus.
Embaixo.
Dos bancos.
Escondidos.
Assustados e imponentes.
Respectivos e espirituais.
Viam o que eu não conseguia.
Simplesmente não conseguia.
Sabiam.
Havia um clima ...
de apreensão ...
e eu a escondê-los ...
no ar ...
Protegendo-os do mal.
Após muito andar,
chegamos,
a praça.
A representação do mal ...
atuou ...
o abandono se deu.
Mas,
porêm ...
Não eram meus felinos
era um terceiro,
nem pertencia mais
a este plano,
a esta condição,
não pude conhecê-lo.
Irritei-me com o mal !
Disse:
Você não vê ?
Você é a morte !
É o relento !
Deu-se os ombros,
pois,
seres obscuros
não vêm.
A Luz.
Seu sorriso era sarcástico, cruel.
Seguimos ao dentro do carro.
Chegamos!
Corredor em L.
Adentrou o veículo,
pelas tábuas escuras,
era um suja - rápido,
desses encontrados ...
pelas esquinas.
Nas paredes
ferramentas,
de todos os tamanhos
e espessuras.
Solange !
Vi que mexia nelas ...
com empenho e afinco,
sabendo o que estava fazendo.
Como empenhada em algum trabalho.
Ví a responsabilidade
pálpavel com os olhos
cuidaria do felino antes abandonado.
E ví sua mãe ... a de Solange.
Ordenei que parasse ... que o mal cessasse.
Havia um aviso a ser dado
E eu era responsável.
Olhava fixamente
em seus olhos maus
ao retrovisor.
Percebi seu medo
e ele não tinha
coragem
de me olhar.
Apenas dirigia ...
rápido.
Para que eu não ...
entregasse a mensagem.
Foi quando ...
comecei a chorar
desesperado
e abri ...
o vidro,
a janela,
com força.
Gritei palavras certas
para quem as devia ...
ouvir !
Dei-me conta do encontro
De duas almas que se amam.
Elisabete ... Solange!
Mãe e filha !
Neste momento,
meu desespero ...
tornou-se ...
um choro de alívio.
Mãos a face molhada.
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