El placer del texto - Roland Barthes


Por toda a parte encontramos a extravagante idéia de que o prazer é uma coisa simples, pelo qual se reivindica ou se menospreza. No entanto, o prazer não é um elemento do texto, não é um resíduo inocente, não depende de uma lógica do entendimento e da sensação, é uma deriva, algo ao mesmo tempo revolucionário e associal e que não pode ser assumido por coletividade alguma, mentalidade alguma, idioleto algum. Algo neutro ? É evidente que o prazer do texto é escandaloso não porque imoral, mas porque atópico.

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