Era estranho; mas em breve acostumamo-nos a isso.
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E, seja como for, o corpo parecia perfeitamente apto a tomar conta de si próprio. Na verdade, é ele quem sempre toma conta de si.
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Tudo que o ego consciente pode fazer é formular desejos, que são então transmitidos ao corpo por forças que ele controla muito pouco e absolutamente não compreende.
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Quando faz algo mais - por exemplo, quando se esforça em demasia, quando se aborrece eu se torna apreensivo sobre o futuro -, reduz a eficiência dessas forças e pode mesmo fazer com que o debilitado corpo adoeça.
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Daquilo que, a seis metros, ou mesmo a uma extensão de braço, parecia um ser humano, nada mais resta.
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A mortificação do corpo pode produzir um sem número de sintomas indesejáveis; mas pode também abrir uma porta para um mundo transcendental de Existência, Saber e Bem-aventurança.
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Eis a razão por que, a despeito de suas desvantagens evidentes, quase todos os que aspiraram a uma vida espiritual, no passado, submeteram-se a práticas regulares de mortificação do corpo.
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