Tiro ( Por Alex )


Há uma festa com pessoas desconhecidas.
Adiante um homem.
Este que já esteve e habitou sonhos.
Feio e a princípio ... sem cicatrizes.
Em seu rosto e de repente ... marcas irreconhecíveis ...
A pensar: Como as adquiriu ?
Sorriu sendo que suas cicatrizes em sua gengiva ficaram expostas ... havia perdido dentes.
Tudo passou e rápido, desvio de olhar, e então ... vampirescamente ... ele os direcionou a sua comparsa.
Avisando-a sobre a presença.
Fuga do espaço, festa rápida, sem ninguém perceber movimentação.
Ao encontrar a porta, corrida, muita.
Saí em disparada por ruas e becos.
Em alguns momentos a vê-lo, em outros a achar que havia despistado-os.
Ao fim reconheci o lugar, sendo a rua infância vivida até os sete anos.
Encontra a casa da avó, pai e tia.
Opta por entrar no quintal mais próximo.
Lá há muita sombra e penumbra.
Um bom esconderijo.
Agacha-se.
Diante da porta.
De entrada da casa.
Que estava cerrada.
Resolvi então ...
Optar pelo silêncio.
Medo, ofegante assustado.
Bem na entrada do portão.
Cerca de cinco metros de mim.
Portão travado não se entra.
Logo ...
Uma arma.
Aponta-se e dispara-se ...
A bala sai sem força não em linha reta.
O percurso realizado chega a atingir o pescoço.
Sente-se o impacto, apesar da falta de força.
Atingi-se o lado esquerdo.
Olhe !!! Em seus olhos o prazer em ter conseguido o que queria.
Dor de impacto.
Porém Vivo ! Imortal ! Trascende !
Ao lugar da bala ...
Rubia gota de sangue ...
Nasce-se uma Flor !

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