O Homem Inesperado ( Por Alex )


O Homem Inesperado
Está oculto em sua sonhoteca,
E desvendou-se ao mundo ...
Esperando pacientemente que ele o devore.
Notou a ausência do titubear pelas cordas bambas,
Dos falsos reflexos,
Latentes o tempo todo.
Todos os olhos vêem e advêm sua’lma, não negam, talvez em sigilo.
Repleto por desvestir-se, sem opacidades e nem desejos tortos ...
Apenas Vida.
Perdoa toda Santa Noite Sua Santa Alma e Espírito ...
Por doar-se demais
Pelo não entender alheio e o seu próprio
Por desejar a morte dos mortos ainda encarnados
Pelo saber que o não realizado ainda, é uma questão de presente Universal.
Ama sempre loucamente
Paixão cega e desenfreada
Aguarda ansioso uma hora antes ... do encontro ...
Assim também se dá
Em uníssono após a partida,
Ele vive o que se tem.
Kamikaze,
Roleta-russa,
Velocidades mentais,
Fugaz meditação,
Esquecendo as peles
Os rostos
A ignorância
Apenas analisando auras.
Até o fim do novo início,
Depois do início do novo meio,
Ao fim do início do reinício.
Idealiza,
Espanta-se,
Planeja com rapidez,
Sarreia a si mesmo,
Luta,
Cede,
Extasiando o Enstasiante.
Sabe que tem mais,
Muito,
A oferecer.
Sim.
Volta ao passado sem mofos,
Sem dúvidas ou reticências,
Arqueando sua sobrancelha direita ...
A falar ... com gurus desencarnados,
Por todo o tempo.
Andando na rua, equilibrando-se aos fios, sobre a lama.
Vai ao futuro mental pra nadar em águas geladas.
É certo disso.
Decide não ir e também não vai ...
Ao Lugar Perfeito,
Onde está metade de seu coração.
Mas não sai do Caminho,
Da Busca,
Da Transcendência.
Sabe que o que vai, o que não fica ... era pra Ir.
Simplesmente.
Lutas, batalhas e rios de sangue mentais,
Resiste a algo que nem sabe,
Braveja com seres obscuros ... os seus mesmos,
Fitando-os com força e desafio.
Sofre escamoteios,
Mas também os aplica dentro da mente
Que não deseja ter, ou que já se foi em outra época.
Passado.
Espanto, fugacidade, Pulsões,
Ainda é um ser-humano de ossos, olhos e intenção.
Por mais que esteja ligado a Luz.
Com aquelas órbitas ...
Vê, senti, saboreia, contempla ...
A Cordilheira dos Andes, ainda não avistada.
Beberica coca, cheira uvas, dorme sob o céu inédito.
Sua indumentária és fino-hippie,
Pelos caminhos de Santiago.
Não de Compostela ... ainda.
A Índia aguarda-o anciosa,
Atacama serás na seguência.
O inferno astral modificou-se ...
Transformou-se ... mutou-se ...
Agora é Paraíso Celestial.
Obrigado por vir, por ficar, por ter que ir.
Agora o inesperado entende ...
... Que não entende nada,
Sem inquietações, sem superficialidades, sem cobranças consigo.
Questiona-se qual ser a graça da Vida ?
Automatismo em respostas.
Saber que tem mais outros Oceanos, além do Atlântico.
Saber que o improvável é duplo, tendo assim ...Sempre um par para dançar sozinho ( sorrindo ).
Saber que os céus até hoje visto não são apenas azuis ...
São multifacetados e lisérgicos.
Como lebres que brotam de cartolas,
Olha seus amigos e companheiros...
Que sempre estiveram ali.
Comanda seus barcos mentais como quem guia seus velhos chinelos.
Sobe, salta, pula, saltita ...
Dentro de lentos ônibus, não distinguindo-os se ...
São trens ou grandes centopéias.
Sorri para a curta Morte momentânea,
Chorando as gargalhas para a eterna Vida.
A estação, a época, o trimestre ...
Sempre será o mesmo.
Verão!
Summer!
Verano!
Estate!
Été!
É o Sol que deita a cabeça e acaricia
A pele,
As folhas,
De todos,
É a Vida.
Vence assim ...
Sua habitual aversão por ter Medo, não aceita.
Quer o Amor, o verdadeiro, esse mesmo dos anos ...
30,40,50,
60,70,80,
90,2000 ...
Era inesperado até as benditas e santificadas ...
A Paz e a Tranquilidade.
Pois ... Chegaram ...
De mãos dadas.

Thiago de Mello


Quem não Sonha o Azul do Vôo, Perde Seu Poder de Pássaro.

O Escafandro e a Borboleta ( Filme )



Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) tem 43 anos, é editor da revista Elle e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.
...
Enquanto à tantos relativamente perfeitos, e não fazem nada pra mudar a Vida.

A Vida dos Outros ( Filme )




Georg Dreyman (Sebastian Koch) é o maior dramaturgo da Alemanha Oriental, sendo por muitos considerado o modelo perfeito de cidadão para o país, já que não contesta o governo nem seu regime político. Apesar disto o ministro Bruno Hempf (Thomas Thieme) acha por bem acompanhar seus passos, para descobrir se Dreyman tem algo a esconder. Ele passa esta tarefa para Anton Grubitz (Ulrich Tukur), que a princípio não vê nada de errado com Dreyman mas é alertado por Gerd Wiesler (Ulrich Mühe), seu subordinado, de que ele deveria ser vigiado. Grubitz passa a tarefa a Wiesler, que monta uma estrutura em que Dreyman e sua namorada, a atriz Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck), são vigiados 24 horas. Simultaneamente o ministro Hempf se interessa por Christa-Maria, passando a chantageá-la em troca de favores sexuais.
...
Lindo final!

A Duquesa ( Filme )




O filme conta a vida da Duquesa de Devonshire, Georgiana Cavendish (Keira Knightley), que viveu de 1757 a 1806. De beleza invejada nas rodas sociais inglesas, Georgiana usou um pouco mais do que suas influências para participar do cenário político, numa época em que o direito de voto ainda levaria um século para ser concedido às mulheres.
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Eu não aguentaria metade do que ela passou. Admiro sua existência!

Planeta Terra é só uma bolha ! ( Por Alex )


O planeta Terra é apenas uma simples bolha de sabão, neste multi universo que nos cerca!


Se é, de fato, imagine o que temos a fazer, pois lançamos a este multi universo, tudo, mas, simplesmente tudo o que queremos pra nossa vida e assim escrevo, e posto através da fumaça que hoje queima, e amanhã retorna, como pensamentos fragmentados os quais podem parecer duvidosos, mas na verdade, são tão simples como o vento, o calor, a terra e o amor!

Vivemos nos 3 mundos


Os analistas existenciais, distinguem três mundos, isto é, aspectos simultâneos do mundo, que caracterizam a existência de cada um de nós como um ser no mundo.


Primeiramente, existe Umwelt, que significa literalmente “o mundo ao redor”; esse é o mundo biológico, geralmente conhecido em nossos dias por ambiente.


O primeiro, Umwelt, é o mundo dos objetos à nossa volta, o mundo natural. Todos os organismos possuem um Umwelt. Para os animais e seres humanos, o Umwelt, abrange necessidades biológicas, impulsos, instintos – o mundo em que o indivíduo existiria ainda que, hipoteticamente, não tivesse auto-consciência. É o mundo das leis e ciclos naturais, do dormir e acordar, do nascer e morrer, do desejo e do alívio, o mundo da limitação e do determinismo biológico, o “mundo imposto” no qual cada um de nós foi lançado por meio do nascimento e deve, de alguma forma, ajustar-se.


Em seguida há o Mitwelt, literalmente “com o mundo”, o mundo dos seres de um mesmo tipo, o mundo dos semelhantes de uma pessoa.


Mitwelt é o mundo dos inter-relacionamentos entre os seres humanos. Não deve, porém, ser confundido com “a influência do grupo sobre o indivíduo”, ou “a mente coletiva”, ou as diversas formas de “determinismo social”. A qualidade característica de Mitwelt pode ser observada ao notarmos a diferença entre um rebanho de animais e uma comunidade de pessoas. À exceção dos períodos de acasalamento e amamentação, uma ninhada de pastores alemães ou um grupo de crianças agiriam da mesma forma, desde que o ambiente seja mantido constante. Deve-se dizer que os animais possuem um ambiente, enquanto que os seres humanos têm um mundo. A essência do relacionamento é que no contato ambas as pessoas apresentam uma mudança. Desde que os seres humanos envolvidos não estejam demasiado doentes e possuam algum grau de consciência, o relacionamento envolve sempre mútua percepção; e esse já é o processo de serem mutuamente afetados pelo contato.


O terceiro é Eigenwelt, o “mundo próprio”, o mundo do relacionamento consigo mesmo.


Eigenwelt, ou “mundo próprio”, é o modo menos compreendido ou tratado adequadamente na psicologia moderna e na psicologia profunda; na verdade, seria lícito dizer que ele é praticamente ignorado. Também nomeado de autoconsciência, percepção de si mesmo, auto-relacionamento, e está presente unicamente nos seres humanos (embora eu, particularmente duvide que todos os seres não sejam providos deste). Não se trata, no entanto, de uma experiência meramente subjetiva, interior; ao contrário, é a base na qual vemos o mundo real em sua perspectiva verdadeira, a base sobre a qual nos relacionamos. É a percepção do que uma coisa qualquer no mundo – esse buquê de flores, aquela outra pessoa – significa para mim.


Nas línguas orientais como a japonesa, os adjetivos, implicitamente, sempre incluem um sentido de “para mim”. Isso quer dizer que, quando digo “esta flor é linda”, significa que “para mim esta flor é linda”. Já na dicotomia ocidental entre sujeito e objeto nos levou, em contraste, a assumir que dissemos o mais importante ao afirmar que a flor é linda inteiramente separada de nós, como se a afirmação fosse mais verdadeira em proporção à insignificância do que nós tenhamos a ver com o fato! Esquecer o Eigenwelt contribui não somente para uma aridez intelectual e perda da vitalidade como também, obviamente, tem muito a ver com o fato de que as pessoas modernas sejam propensas à perda do senso de realidade em suas experiências.

Autor Anônimo

“O ciúme é um sentimento que vem embrulhado em medo.”


“O ciúme é medo disfarçado de amor. ”

Salomão


O amor é forte como a morte; o ciúme é cruel como o túmulo.

Julio César


Vale mais romper de uma vez do que alimentar permanente suspeita.

Friedrich Nietzsche


Nunca suponha igualdade de sentimentos.

Armindo Trevisan


A poesia não é senão a vida passada a limpo através do sentimento.

Khalil Gibran


A neve e as tempestades matam as flores, mas nada podem contra as sementes.

Santo Agostinho


A medida do amor é não ter medida.

Augusto Cury


A maior represália contra um inimigo é perdoá-lo. Se o perdoamos, ele morre como inimigo e renasce a nossa paz. O perdão nutre a tolerância e a sabedoria.

André Maurois


A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde.

William Blake


A grande meia verdade: liberdade.

Victor Hugo


A gargalhada é o sol que varre o inverno do rosto humano.

Cazuza - Todo Amor que houver nessa Vida


Composição: Cazuza e Frejat


Eu quero a sorte de um amor tranquilo

Com sabor de fruta mordida

Nós na batida, no embalo da rede

Matando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comida

Todo o amor que houver nessa vida

E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio

Pelo inferno e céu de todo dia

Pra poesia que a gente não vive

Transformar o tédio em melodia

Ser teu pão, ser tua comida

Todo o amor que houver nessa vida

E algum veneno anti-monotonia

E se eu achar a sua fonte escondida

Te alcance em cheio o mel e a ferida

E o corpo inteiro feito um furacão

Boca, nuca, mão, e a tua mente, não

Ser teu pão, ser tua comida

Todo o amor que houver nessa vida

E algum remédio que me dê alegria

E algum veneno anti monotonia

de Invenção de Orfeu - Jorge de Lima (1893-1953)


O céu jamais me dê a tentação funesta

de adormecer ao léu, na lomba da floresta,

onde há visgo, onde certa erva sucosa e fria,

carnívora decerto o sono nos espia.

Que culpa temos nós dessa planta da infância,

de sua sedução, de seu viço e constância?

Minha cabeça estava em pedra, adormecida,

quando me sobreveio a cena pressentida.

Em sonâmbulo arriei as mãos e os pés culpados

dos passos e do gesto em vão desperdiçados.

Despi-me de outros bens, de glória mais modesta:

reserva-me por fim a minha pobre testa

confundida com a pedra em meio da floresta.

Que doces olhos têm as coisas simples e unas

onde a loucura dorme inteira e sem lacunas!

Agora posso ver as mãos entrecruzadas

e as plantas de meus pés nas entranhas amadas,

nesse início que é a clara insônia verdadeira.

Ó seres primordiais que sois testa e viseira,

restituo-me em vós, sangue e máscara vividos,

desejo de esquecer tempo e espaço existidos;

e em vós e em vossa paz meus solilóquios paro-os

penetro-me do Verbo em seus silêncios claros,

invisto-me de vós, vossa fronte me espia

através dessa pedra em que nasce o meu dia.


(de Invenção de Orfeu) Jorge de Lima (1893-1953)

Porque uns matam e outros não ...

Repetidamente, em muitas vidas, ele deve matar e ser morto, antes que finalmente a idéia se estampe nessa natureza resistente.
''Eu fui morto porque eu matei''.
Ele estabelecerá a conexão. Ele compreenderá que cometeu um erro ao matar, que isso foi uma asneira do seu próprio ponto de vista, porque os que matam são mortos; e depois ele aprende essa lição pela experiência amarga repetida, pelo girar da roda. ( samsara )
Ele pensa: '' Isto é resultado do que eu fiz''. Constrói-se em seu corpo mental a idéia de que matar é indesejável, elimina a felicidade, encurta a vida do matador, é ''errado''; esta idéia é levada para o Karana Sarira e construída no próximo corpo mental, e no cérebro reflete-se a idéia inata de que matar é errado, uma idéia que reage rapidamente ao mestre, proibindo o assassinato.
É isso o que ele ganhou com a revolução da roda - o poder de ver que uma coisa é errada, quando algo fora dele diz isso. Essa é a diferença que existe entre os seus filhos e os filhos dos selvagens. Num novo corpo todos eles são ignorantes. Todos têm de aprender ''isso é certo'', ''isso é errado''. Mas uma criança reage ao ensinar, por causa do conhecimento e da experiência que trouxe consigo, ao passo que a outra não reage. Com uma delas, vocês não precisam argumentar em nenhum momento.
Vocês sabem disso. Ela sabe disso.
Mas ela sabe disso porque passou inúmeras vezes pela experiência do errado. O filho do selvagem não sabe disso, e não responderá ao processo, e discutirá e argumentará com vocês, porque sua experiência é muito limitada e insuficiente para ser impressa sobre o novo corpo mental. É assim que os mundos estão ligados, e é dessa maneira que os poderes não - desvelados do Jivatman ( homem ) encontram orgãos cada vez melhores nos corpos novos obtidos de nascimento em nascimento.

Conto sobre os 5 sentidos - Annie Besant


Ps.: Prana é quíntuplo, dividindo-se, e fala-se de cinco Prana.



Os sentidos são frequentemente chamados Deva.



Contam-nos que os sentidos só são ativos quando o Prana está neles.



...



Os orgãos brigavam pela supremacia e cada um deles gritou:



''Eu sou o chefe''; e eles foram a Prajapati e lhe perguntaram: ''Quem é o chefe ?'' e sua resposta foi: ''Aquele que, se desaparecer, deixar o corpo indefeso, ele é o chefe''. Então a fala se afastou e o corpo viveu como o mudo vive; depois a visão se foi e ele viveu como o cego; e a audição, e ele viveu como um surdo; e a mente, e ele viveu como um bebê ou um idiota; depois Prana ergueu-se para ir embora - e, como um corcel esplêndido, como se fosse batido, arrebenta os laços aos quais suas pernas estavam presas, Prana desalojou todos os orgãos dos sentidos'' e eles gritaram:



''Ó Senhor, tu és o maior; pedimos-te não parta, mora em tua casa''. E, um a um, vieram até Prana e reconheceram que suas propriedades específicas eram devidas unicamente a Prana. pois todos eles são Prana e, sem Prana, nenhum deles pode viver.

A Sabedoria dos Upanixades - Annie Besant ( Livro )



( ... ) Fazemos parte de Ísvara e compartilhamos da energia que flui de Sua vontade. Há alegria no se tornar muitos; há alegria no distribuir o poder, a vida; há alegria na criação, no disseminar de nossa vida nas formas que criamos; e nós, como partes dEle, queremos como Ele quer, e com Ele entramos no oceano de matéria, de maneira que podemos conseguir nossa liberdade e sermos como Ele é, sempre livre. ( ... )


...


( ... ) Em conseguência, o homem é a mais elevada de todas as coisas. Nas últimas construções de mundos, todos os animais são apenas as partes que o homem rejeitou. Aquilo que ele atirou fora foi utilizado para a construção do reino animal. E às vezes, se vocês se queixam da espécie de animais que os rodeiam, se vocês os considerarem obstáculos, como estorvos, como atormentadores, lembrem-se de que eles só existem porque os homens pensaram erradamente e agiram erradamente. ( ... )


...


( ... ) Temos a consciência desperta, e o cérebro em que ela opera é um lugar de habitação. Às vezes esse cérebro é simbolizado pelo olho direito, como o símbolo do cérebro, que conhece por meio dos sentidos.


O segundo lugar de habitação é o da consciência superdesperta, do Ego, ou Taijasa; e esse é o corpo mental, ou o antahkarana, a mente interior.


O terceiro lugar de habitação é o da própria Mônada, o Jivatman quando é como Ísvara, o Deha Jñana em sua forma mais sutil, e o mais elevado de todos; às vezes é simbolizado pelo éter na cavidade do coração, a câmara lotusiana, onde está o antarakasa, o éter interior, onde mora o Eu. Esses são os três lugares de habitação da consciência, que assim surge como se fosse tripla, o Pranatman, como eu o chamei, o Vaisvanara, o próximo, Taijasa, o brilhante, o radiante, a inteligência que tudo penetra, o Aham, o ''eu''; finalmente, o estado mais elevado em que o conhecimento, Prajña, o Senhor de todo conhecimento. Esses são os três estados, estes são os lugares de habitação de Ísvara, como Jivatman, limitado por nome e forma. ( ... )


...


( ... ) Homem é o campo de batalha do Universo, em que Ísvara e Maya estão guerreando pela liderança; abaixo dele, Maya é Senhor e Ísvara está escondido; acima dele, Ísvara é Senhor e Maya está conquistada; nele os dois estão brigando pela supremacia, de maneira que, posso dizer, o campo de batalha, o Kuru-ksetra do Universo, é o homem. Todo Jivatman que existe no Universo deve lutar neste campo de batalha, deve ser, ou deve ter sido, homem - como diz H. P. Blavatsky. ( ... )


...


Alguns trechos do Livro ...

Sou ( Por Alex )


Sou sobrevivente de mim mesmo.


A morte tem muito a aprender comigo.


Assim como a Vida.


Estou namorando com os pássaros, com todos eles.


Sinto a brisa de um dia quente a acarinhar meu corpo.


E o acalento de Deus e todos os mestres.


...


Sou quem caminha a balançar os braços.


Em sincronia com o Sol.


Em sincronia com o caos.


De onde tudo de origina mas não se está, estagnado.


...


Sou quem dorme sobre as existências, de todas as pessoas.


Tirando o melhor e o pior.


Absorvendo o que elas são, assim, como são.


Pela minha cabeça sinto todas as mãos a tocar-me.


Divindades, gurus, mendigos, moribundos.


...

Gigantes de nós mesmos ( Por Alex )


Eram gigantes, como os antigos que habitavam a Terra
Caminhavam, voavam e rastejavam ...
O pensamento foi ao longe

Por entre árvores eu estava a dançar com todos eles
Por entre luzes repletas de mariposas
Por entre meus pensamentos mais primitivos

A beleza dos olhos existe
Mas a dificuldade de encontrá-la é maior
Não encontra-se mais, não neste momento
Resta a droga, o descontrole, o golar e esquecer

O sublime são os portais que se abrem
E descobre-se o que quer, e o que não se quer
Como o dilúvio mental pelo qual todos passam na hora da morte

Aprecio!

Difícil é saber, que mesmo tentando, nadar, para se afogar
Você sobreviverá, e terá de passar pela decisão
Saber que viverá sem

À porta, onde a caixa de Pandora foi aberta
Agora as árvores eram grandes interrogações, inalteradas, intactas, à perguntar-me ...

Ao longe vi o Amor, caminhava, mexia com graça em seus cabelos
Continuava o mesmo, andava com calma e sorria
Ao meu lado a Morte, sombria, automática, seca
Foi acalentador e senti-me protegido, mesmo que à distância

A mente escurece como o é, o próprio fundo do Mar
Sem saídas, caminhos, penso em respostas
Essas mesmas que surgem de improviso a frente dos nossos olhos
E vou ...

O casal discute à cegarem-se, um ou outro, o velho ataca pelo simples sorriso de um pensamento
Outro incomoda-se pela simples existência e faz cara feia, braveja
Todos estão loucos e estão a tentar deixar-nos loucos

Em determinados momentos dormir é o melhor
Em determinados momentos andar é o melhor
Em determinados momentos relembrar o que foi bom é o melhor
Em determinados momentos saber que tudo pode mudar é o melhor

Livro das Previsões

Saberemos cada vez menos o que é um ser humano.

Wittgenstein


Pensa por exemplo mais na morte, - & seria estranho em verdade que não tivesse de conhecer por esse facto novas representações, novos âmbitos de linguagem.

As Intermitências da Morte - Jose Saramago ( Livro )

... não resistiremos a recordar que a morte, por si mesma, sozinha, sem qualquer ajuda externa, sempre matou muito menos que o homem. ( ... )

...

O homem está ali parado, no meio do passeio, com a sua estupenda saúde, a sua sólida cabeça, tão sólida que nem mesmo agora lhe dói apesar do terrível choque, de repente o mundo deixou de lhe pertencer eu ele de pertencer ao mundo.

...

A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste.

...

Há quem diga com humor menor macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz a vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, e persegue continuamente.
...

( ... ) cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. ( ... )

...


Realmente não há nada no mundo mais nu que um esqueleto.

...


Momentos de fraqueza na vida qualquer um os poderá ter, e, se hoje passámos sem eles, tenhamo-los por certos amanhã.

...

( ... ) não se deve nunca distrair o artista na sua arte.

...

Não brinque comigo, estamos como no jogo do gato e do rato, Excepto se o rato conseguir pôr um guizo no pescoço do gato.

...

( trechos do Livro de Jose Saramago - As Intermitências da Morte ) Amei, Leiam!

Terapia ( Por Alex )


Caminhei pela rua, cada passo fazia minha cabeça latejar mais ainda.

Como as primeiras bolhas que sobem ... a água que quer ebolir.

Já no caminho, árvores que caem, fecham ruas, param pessoas.

Pensamentos, idéias, devaneios, raivas e amores, misturam-se ...

Carioca, Cigarro, penso mais um pouco.

O bom é estar bem mais desencanado, do tipo, '' Eu falo o que penso meu senhor '' !

Boa tarde elevador ...,

Nossa ... como passou a semana senhora planta ...,

Você viu aquele pássaro lá fora dona janela ...?

Água banheiro bolsa mp4 óculos escuro roupa hálito e além de tudo fitar as caras das capas de revistas, bem ao longe ...

De frente com um Eu que Eu nem faço idéia de quem era ...

Para olha espelho maçaneta descarga.

Por segundos o fitar, e aí você diz ...

Háaaa então é você hoje, e mais você e mais você, não sabia que estavam por aqui.

Por onde andaram ? Precisei tanto de vocês ...

Sessões que duram um dia tem o mesmo tempo de duração de sessões que duram um minuto.

Definitivamente!

Acaba Começa Termina Encerra Inicia, Nosssaaa !, Respira.

A cada frase sempre o pensamento que vibra logo em seguência ...

Vai mais fundo, vai no inconsciente, vai sem medo.

Fecha-se os olhos, olha-se nos olhos, daí vem o teto chão plantas paredes fendas detalhes dos detalhes.

E sempre saí algo inesperado. Construo, desmonto, refaço, descubro templos e castelos nunca antes visitados e sequer imaginados.

Passa tempo, demora tempo, cada hora se quer um.

Misto de sentimentos, vontade de se jogar em frente o carro ou de viver eternamente como um vampiro.

Esvazia encher transborda seca falta sobra molha ...

Não despersa, volta.

Empilho tudo nas prateleiras com a razão, depois derrubo tudo com a emoção.

Sobrou o que eu queria, assim, d e s s e j e i t o m e s m o.

Em alguns dias ... ( Por Alex )


Primeira postagem do mês ... e este mês é um mês sem muitas ''regras''.

Portanto ...

Penso ! Escrevo !

Mês onde se dá início o tal do inferno astral, mas o inferno tá aí, todo santo dia.


Prefiro o paraíso astral, combino muito mais com ele.

Bom ...

Lembro de um tempo não muito ao longe, onde eu sofria, mas sofria, lembro do fim de várias relações afetivas, muitos dramas, angústias, meses chorando e o coração as rachaduras, noooosaaa!!!

Por esses dias saí de uma situação, definitivamente, fui tirado do sério, fui ofendido, fui jogando na parede, como todo mundo, certo ?!

Chorei por longos 3 minutos, acabei de chorar, comecei a rir, pensei ...

Que ''merda'' é essa ?! Fiquei sem reações diante do meu próprio choro.

Sou do tempo de chorar rios, a cara derretida, os olhos caídos e vermelhos ...

Começei a rir ... e pensei ... Acabou !

Massss que facilidade! Dessa vez não fui contagiado pela doença que sempre assolou minha alma.


FELIZ, FELIZ, FELIZ, FUI, SOU, SEREI ...